Cerca de cento e quarenta e cinco mil pessoas nas províncias de Sofala, Manica, Tete e Zambézia estão deslocadas internamente, em consequência dos desastres naturais que afectaram a região nos últimos anos.
As inundações e os ciclones cada vez mais frequentes levaram a um aumento significativo do número de indivíduos forçados a abandonar as suas casas.
Marla Dava, chefe do sub-gabinete do Programa das Nações Unidas para Os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) em Moçambique, destacou, durante um seminário realizado na cidade da Beira, que a organização continua a prestar apoio a estas comunidades em dificuldade.
O responsável fez estas declarações no âmbito da avaliação dos impactos das alterações climáticas, um tema cada vez mais relevante para o futuro do país.
O seminário, que reuniu diversas personalidades e stakeholders do sector, teve como objectivo discutir estratégias de resposta e mitigação das consequências das alterações climáticas em Moçambique, um país vulnerável a fenómenos naturais devastadores.
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